sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tattoo é documento?

Tatuagem, uma arte bem comum no mundo do rock, será que em alguma hipótese pode ser considerada um documento de arquivo?

Um dos conceitos mais aceitos para documento de arquivo é todo documento produzido ou recebido, por pessoa física ou jurídica, em decorrência de suas atividades e documento é toda informação registrada em suporte.

Tatuadores antes de iniciar suas atividades profissionais treinam sua arte em peles de animais, geralmente de porco, e alguns até em seu próprio corpo.

Sem sombra de dúvida é um documento e, no caso das peles de animais, se forem guardadas por seu produtor são consideradas documentos de arquivo, de acordo com o conceito citado. Mas e a que está na pele do próprio tatuador? A que ele mesmo fez?

Quando começo a argumentar alguns assuntos muitas outras questões me vêm à mente. Ao iniciar esse post queria chegar a essa última indagação e agora já me pergunto sobre a possibilidade de qualquer tatuagem ser considerada como documento de arquivo.

Tattoos em geral podem ser usadas para identificação, como quando o “governo da Inglaterra adotou a tatuagem como uma forma de identificação de criminosos em 1879, a partir daí a tatuagem ganhou uma conotação fora-da-lei no Ocidente.” (WIKIPÉDIA)

Ok, no entanto caso sejam consideradas qual seria a temporalidade, tempo indeterminado em fase corrente e destinação final eliminação? Como seria a análise diplomática desses documentos? Creio que não tem como fazer uma análise desse tipo, já que não se enquadra como documento diplomático, porque não existe uma estrutura formal para esses documentos.

Tinha como objetivo, neste post, apenas fundamentar essa minha inquietação, portanto quem tiver algo a dizer sobre o assunto ou sobre qualquer outro, comente a vontade. Fiquem com a música que deu origem a minha tatuagem e divirtam-se!

Abraços,

Pedro Souza